Minha mente se esvai Enquanto cubro minhas lagrimas com palavras limpas Letras dizem menos que urros Idéias inexpressíveis lutando para se expressar Acabam caindo no vazio da ignorância Tentando ser puxada do poço escuro Por cordas do frágil sentimento Sentimento do qual já me enchi de pronunciar o nome batido Premonições me causam náuseas Agouros me dão fibra Ninguém enxerga o valor Talvez precise me atirar da janela para me ver na tv Quero ficar preso na caixinha dos burros Para com sadismo rir de idiotas Olhar dentro da casa do presidente Urinar no banco de couro de satã Ser Deus um dia na vida Cansei de bater sem ninguém me arrancar um dente Quero sangue, sangue de luta Sangue comunista Para que um dia eu olhe e veja que deixei um rastro marcado na alma de alguém.