O sol das onze enche a nuca dos menino Na pelada de domingo antes de trabalhar Só na enxada na plantação de milho Bem atrás do sítio do José Alencar Não chove desde março neste povoado Eta fome do caralho que paira pelo ar Vou pra escola comer resto de angu Mas hoje não tem aula então eu vou torar teu cu O sol das duas enche os zóio dos menino De poeira do intestino e o rosto de suor Minas Severina bem mais perto que imagina São crianças desnutridas brincando de trabalhar. Trabalha só drogado, marcado como escravo A mão tudo grudado de tanto cheira cola Vou pra escola comer resto de angu O prefeito toma verba e eu tomo no cu