Torci o horizonte noventa graus, Sob um céu azul, e a frente do chão frio, Com as vestes rasgadas por um sonho atemporal, Que rege nossas vidas. Tudo faz sentido sem os pés no chão, Aceito a verdade mascarada, Tantos compromissos a cumprir, Pensamento rouco, quero respirar. Poeira suspensa no ar, De um sonho, sem sono acordar, Poeira pairando, Reflete o sol que vaza. Fugiu da curva do vento, fugiu do mar, Fugiu da calma e o tempo se fez parar, Conhece tudo que faz bem, E espera o dia acabar.