Iguais Que se perdoem os irmãos E se abençoem os infiéis Coloquem preço na razão E santifiquem os bordéis Que as putas façam o sermão E a lama suje vossos pés Que esqueçamos a lição dos humildes coronéis Que neguem fatos consumados Ou tradições indiscutíveis Que nos colocam lado ao lado mas nos fazem invisíveis Que se apresentem ao banquete Em trapos sujos, esfarrapados E cumprimentem os bandidos que agora pagam seus pecados Vivemos em mundos iguais, somos iguais no amor... Vivemos em mundos iguais, somos iguais na dor... Não vendemos o perdão...