Castelos são de mentira De plástico e fantasia Pessoas são reais Sonham com bacanais Aligators verdadeiros São segundos derradeiros De cores vibrantes Rindo do seu instante Sangue foi lavado A cor que faltava Você é a piada Que agora foi contada É, o olhar não promete nada Toda perna está lacrada Quero ficar um tempo morto Nem paraíso e nem esgoto Quero um tempo pra observar Sonho perdido e sem ar Tentei avisar visitantes tão otimistas Não é lugar nem pro romance mais realista É claro que tragédia voltou acontecer O bisturi terá trabalho até amanhecer Ao não escutar Navegaram contra correnteza Sorriso ao olhar Fachada cheia de beleza Agora é tarde Espíritos soltos Se fizer alarde Vão ficar mais loucos Vão sequestrar quem você se importa Vão levar pra um mundo sem porta Agora é tarde Final não feliz Mesmo desastre Mesma cicatriz Prometeu não ser romântico Futuro deu final Atlântico Apodrece, tolo Com seus sonhos de escroto Mundo sorri, tamanho estúpido Sua falta de escrúpulo Veja aquele homem bem forte Se gabava acima da morte Veja agora todo sem sorte Parece que é fracote Veja ele morrendo, chorando Corpo se torcendo, berrando Parece um mortal, igual a nós Parece mais humilde, não feroz Veja agora o dia, amanhecendo Diferente Com o mais forte morrendo Parece até que o Sol é esperançoso E talvez impetuoso Ela abre a boca Confissão Agora tenho que mudar meu mundo Não Não dessa vez Minha cara Vão ver o que fez Num flagra Já não me importa Futuro Presente já é sujo Nulo Ela abre a boca Chantagem É claro, vomito toda Verdade É claro que a nobre briga Era pela pobre opção Então ver cara ferida Era minha obrigação Foi bom lhe ver embaixo Recebendo os murros Pôde até me ver, eu acho Vibrando com meus punhos Às vezes o caos sorri Produz justiça Basta eu ficar aqui Parado na esquina