Só vale quem tem É o preço da troca Nas mãos do poder Que a massa, oprime, sufoca Desde o Brasil colonial Quando caravelas aportaram Traziam a dor, início do caos Tenho asas pra voar na história Vejo o Brasil de hoje Nos tempos de outrora O índio luta em defesa do seu chão Negro sangra nessa falsa libertação Oh! Pátria amada É a ganância que te faz dilacerada Sou Tradição Sou mais um grito em conflito nessa multidão Que luta sempre em busca de mudança Pra ver brilhar nos olhos da criança Um mundo mais igual Oh senhora, igualdade! Teus filhos clamam paz e amor Juntos seremos mais fortes Voa alto meu condor