Vem, no calor da bateria É hora de seguir a procissão Tá aí, meu querido padim ciço A nossa romaria em teu louvor O pai desse povo tão mestiço Seu santo, e padrinho protetor Um líder natural, poder de comandar Mão firme... virou lenda do sertão Ah! pode abrir o seu sorriso A alma, e também o coração Pois, na colina sagrada Ecoa o tambor da tradição! Nas asas do "condor" então voei Em busca do que foi sua missão Da saga nordestina que assusta A seca que destrói as plantações A terra, o homem, a luta... Mistérios dos poderes do sertão O verde da vida, lá no cariri Cordéis e santeiros, na sapucaí Contrastes da história do nordeste Nesse patrimônio cultural Terra de "cabra da peste" - "óxente"! é o ceará no carnaval! Hoje eu sou romeiro e canto forte Um samba de amor e devoção À juazeiro do norte, 100 anos de fé e oração!