Pai, amante, Espera um pouco. Deixa que se canse Esse desejo louco de teu corpo. Deixa que se estanque O canto rouco de paixão Que noites sem fim Soluça em mim dilacerante. Sim, abranda as duras farpas Nas mortais escarpas Dos furores nossos Porque exausta a carne Nas sangrentas bodas, Só terás meus ossos, Saturnais destroços Desse amor fatal.