Por céus e mares eu andei Vi um poeta e vi um rei Na esperança de saber o que é o amor Ninguém sabia me dizer Eu já queria até morrer Quando um velhinho com uma flor assim falou O amor é o carinho É um espinho que não se vê em cada flor É a vida quando chega sangrando Até sair pétalas de amor Quem te viu e quem te vê, hein rapaz? (Veja você) Você tinha eram manias demais (Eu que tanto cuidei minha paz) Mas aí o amor chegou (Tenho o peito sangrando) Desarmou a tua paz (Doendo) Despediu teu desamor pra nunca mais (De amor, por demais) Mas agora você vai compreender (Agora eu sei) A extensão de todo o bem que eu lhe fiz (A extensão da loucura que fiz) E você há de dizer (Eu que acordo cantando) Eu agora sou feliz (Sem medo) Quem te viu e quem te vê, hein rapaz? (De ser infeliz) O amor é uma agonia Vem de noite, vai de dia É uma alegria e, de repente Uma vontade de chorar Olhe, benzinho, cuidado com seu resfriado (Mais um adeus) Não pegue sereno, não tome gelado (Uma separação) O gim é um veneno, cuidado, benzinho Não beba demais Se guarde para mim (Outra vez, solidão) A ausência é um sofrimento (Outra vez, sofrimento) E se tiver um momento, me escreva um carinho (Mais um adeus) E mande o dinheiro do apartamento (Que não pode esperar) Porque o vencimento não é como eu Não pode esperar O amor é uma agonia Vem de noite e vai de dia É uma alegria e, de repente Uma vontade de chorar O amor é uma agonia Vem de noite e vai de dia É uma alegria e, de repente Uma vontade de chorar