Toda vez que eu olhar para o mar Vou me lembrar do que eu deixei por aqui Das palavras e o modo de olhar Do vento noroeste que soprava ali De toda infância que embala a lembrança Dos momentos que cresci e vi De não concordar com o rádio e acordar E sem querer se despedir ver partir Mas se abrirão portas para outros caminhos É a gente precisa compreender Tantos momentos passamos procurando o que somos Tanto caminha o destino a nos surpreender Tantas pegadas na areia estão Que nem o mar poderá apagar Tão Santos, Vicente e lá no Góes Embarcação de ferro como pode boiar Posto 5, pinga e maracujá Alegre gosto novo de tonteira no ar Oitocentos e três, adeus, adeus, Na minha pá, levo-te conchas do mar Mas é preciso escalar o limo Caminhos da serra do mar não vou te esquecer E minha gente boa sempre vou me lembrar Abraço forte, lagrimas, até mais ver