Tua razão É a razão do outro O teu olho do lado de lá Não pode achar que pode olhar O que olha o meu olho E quando isso a noção varia De pessoa pra pessoa E a forma como eu vejo a coisa Já não é o mesmo olhar Que você faz sobre a mesma coisa E o mundo lá fora foi feito E construído De acordo com tal condição E pra não cair no preconceito Respeito a integridade E a liberdade de expressão Eu sou o outro Sou estranho Um esquisito Andor de um santo mau humor Não dou boa noite Nem bom dia Sigo na minha Se levo na cara eu dou