Ó de casa, ó de casa Por favor, venha atender É um amigo que lhe chama Que há muito tempo não vê É uma saudade marvada É saudade de você Gauchinha, gauchinha Teu lábio cor de cereja Teu corpo tem a beleza De uma tarde sertaneja Chegue, seu moço, e apeie Puxe o pingo no garpão O milho já está no cocho Deixe o arreio no chão No rancho da gauchinha Tem pousada e chimarrão Gaúcha, vamos simbora Por esses pagos sem fim O meu pai quer uma nora Indicou você pra mim Meu pingo já está lá fora Esperando ocê dizer sim