Criado com a natureza que nasceu, o violeiro Vai retratando a beleza para todo o mundo inteiro. Levando o progresso avante, no trabaio do roceiro, É o despertá do gigante deste sertão brasileiro. Verde a amarelo no peito, ordem, progresso e ação, Humirde sempre no jeito, caboclo de tradição, A sua pena é a enxada, a cartilha é o violão, O luar da madrugada, professora do sertão. Seu embrema calejado, o m da sua mão, Três nomes de mãe sagrada, que guardo no coração. A primeira me criou, a segunda é a religião: A terceira é a mãe pátria, pede paz e união. Cabocra, rancho e fiinho, roçado e cavalo bão. O cantar dos passarinho é a prece do sertão. É o hino do roceiro, pedindo a Deus a benção. O cabocro brasileiro, braço forte da nação.