Pai Juca de Brito Doninha sua mãe querida Nasceu um filho para exemplo E começando a sua vida Em Barretos vendendo jornal, leite E todo serviço fazia Ajudando a ganhar o pão Dos pais uma alegria Foi crescendo ficou moço Um valente boiadeiro Sua inteligência e humirdade Conquistou o mundo inteiro Ovídio Miranda Brito É o rei dos boiadeiros Viajando de sul a norte Neste rincão brasileiro Desbravando o sertão Plantando com os camaradas Com a bandeira no peito Levando tropa e boiada Muito alegre sorridente Com o pobre e os ricaço Quando entra num rodeio Tá chegando o rei do laço Na cidade de Uberaba Ai numa festa do peão Conheceu a Esmerarda Que uniu os dois coração Criando sua famía Com a força do seu braço Do querido velho pai Os fio segue seus passo Em janeiro ele partiu Para outra eternidade Lágrimas do céu caíram Deixando grande saudade Adeus boiadeiro Quanta saudade!