Tonico e Tinoco

Justiça Divina

Tonico e Tinoco


Declamado

Dois jovem se casava
No Arraiá de São José
Morava a felicidade
No seu rancho de sapé
Um dia por u'a amante
Abandonô sua muié

Cantado

E largô da sua esposa
Foi simbora do povoado
Foi vivê com sua amante 
Esqueceu o dever sagrado
Um dia a amante falô
Com seu gesto enciumado
Vai dar fim na sua esposa
Pra nois viver sussegado

Já vencido da paixão
Como quem tá enfeitiçado
E matô sua muié
Enterrô num descampado
Vivero assim muitos ano
Como quem fosse casado
Foro tirá uns retrato
Por lembrança do passado

Quando a foto revelou
No retrato apareceu
Entre a amante e o assassino
A esposa que morreu
Toda coberta de flôr
Num caixáo que ele não deu
E um filhinho do seu lado
Que por crime não nasceu

Vendo isto o retratista
Na policia apresentô
Eles fôro condenado
O assassino confessô
Ficaro os dois na prisão
Conforme a lei condenô
Castigo da providencia
Justiça do Creador.

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