Ante de clarear o dia, no meio da escuridão, meu pai do rancho saía com sua enxada na mão. Na sua simplicidade me dava grande lição: - Meu fio, você estuda, Deus abençoa e ajuda, as criança do sertão. Numa escolinha da roça aprendi o bê-a-bá, depoi deixei a paioça, vim pra cidade estudá. O véio, com sacrifício, capinando cafezá, pra pagá a facurdade passava necessidade naquela zona rurá. Na festa de formatura o véio pai me abraçou: - Trate bem das criatura que precisa dum doutor, cuidando da humanidade, os doente sofredor, cumprindo vosso dever, e nunca deve esquecê o filho do lavrador. Afirmei o pensamento com meu diploma na mão, naquele grande momento meu pai me deu a benção. Eu fiz o meu juramento de cumprir esta missão, amenizar a tristeza, e cuidando da pobreza da cidade e do sertão.