Alegria de carreiro É quando vai carreá A tristeza do carreiro É ver o carro cantá Alembra da namorada Que vinha na estrada Ver o carro passá Seu chapéu de couro cru Sua vara de ferrão A boiada companheira A poeira do estradão Alembrá da mocidade Que ficou saudade No seu coração Carreiro chega de viagem No transporte do café Deitando na sua rêde No seu rancho de sapé A sua vida é cansada Sonha com a boiada Carro e a muié. Carreiro é um destino Sua vida é a boiada Passa na campina verde Sereno da madrugada Pro sertão vai carreando Até ver chegando O fim da sua estrada.