Vou rever o meu sertão, pra matar minha saudade do meu tempo de peão, relembrando a mocidade: o rodeio terminando, pra sair de madrugada, o berrante repicando, o grito da peãozada. Vai, vai, vai, boiadeiro, levando a boiada. Vai, vai, vai, boiadeiro, levando a boiada. Coral Vivo triste relembrando quando lá deixei meu bem. Minha mãe ficou chorando, sai chorando também. Hoje longe, muito longe das campina e da boiada, só o berrante da saudade vive gritando na estrada. Vai, vai, vai, boiadeiro,... Fui vaqueiro destemido no meu tempo de rapais. O que eu fiz naquele tempo boiadeiro hoje não fais. Neste mundo tudo passa, vai seguindo a mesma estrada, só o ponteiro da saudade sempre chamando a boiada. Vai, vai, vai, boiadeiro,...