O céu e a terra Unidos com a pureza entregam-se à natureza Pra aflorar paixão Iemanjá surge do ventre das águas Ganha o amor de uma rocha Pra selar a união Nasce o ar Com amor incestuoso pela mãe Sem conter o seu desejo lhe rouba um beijo E a mãe pra fugir da tentação Sobe aos céus de Oxalá Pra pedir proteção Ah! A natureza está em fúria Orungãta na fissura Rompe os seios Iemanjá E o oceano se formou Ah! Orungã se entrega ao mar da paixão Foi então que o céu rompendo trovão Proibiu esse amor Oloxum, Inaê, Janaina Rainha do mar mãe da vida Abebé Odóyá