Ainda acho que forró de cabra macho Tem que ter um oito baixo Um cavaquinho e um violão Na marcação trianglista e zabumbeiro E um cabra bom de pandeiro pra fazer a divisão Um sanfoneiro que seja bom de gogó Cantando côco, forró, xote, xaxado e baião E a meninada que se amarra na guitarra Paga a cota e cai na farra sem fazer reclamação Assim é o forró do meu sertão Assim é o forró lá do meu Bodocongó O nêgo gruda no cangote da menina Parecendo até resina no tronco do jatobá Bucho com bucho, orelhinha com orelha Como se fosse uma abelha na flor do maracujá