Te vi riscar de caneta invisível Coisas que ebuliam Entre mente e coração Por seus olhos, sinceros, vi afoita agitação Com pensamento cruzado Entre corpos, entre dias E, principalmente, noites Daquelas de copo, de camas também De conversas estranhas entre umbigos Que preferiam estar nus e perto Mas recolhem-se ao espelho solo E distanciam, e separam, se enganam Logo mais os dentes rangerão Pra quem chega pelo acaso ou sorte Fuzilamento silencioso do carinho Que fez tanto bem certa vez A busca do par certeiro é dose Que alegra e solta as feras Conheceremos-as sabendo, sem fim Serem as máscaras, ou enganos Do egoísmo próprio aos outros Pra um caminho livre, claro e limpo Pegamos carona no sorriso leve Tomamos hibisco, andamos a pé Transformamos juízo em fé