O vento rompe barreiras da mente das criaturas que sempre andam pisando atrás Correm, fogem, malignas formas, tortas, insígnias mortas que ele vem levar! A chuva lava, mentira não passa, rompe, na treva da vala, onde findada está Eu limpo, alinho, aprumo, defendo, salvo, resgato, oriento, te trago de lá! Tempestade de Xangô! Ventania de Iansã! E o raio acorda, ilumina, desperta, corta, eletriza, clareia e é pra respeitar! E eles se torcem, gemem, resistem, se escondem, mentem, disfarçam seus crimes, pensando em se safar O gelo choca, te bota em alerta na rota, te tira da farsa pra te religar E o som te guia no escuro da noite fria, não tem rebeldia, vá se purificar! Na Grande Chuva de Xangô! Trovoadas de Iansã! Grande Chuva de Xangô! Trovoadas de Iansã!