Eu fui num samba que ia até o dia amanhecer E, de repente, armou-se o maior trelelê Catiripapo pra lá e pra cá Quebraram o quengo do nego Vavá Ao invés de samba teve treta até o sol raiar Felisberto, o anfitrião Crente que ia fazer uma festa de arromba Assim, do nada, meteram-lhe a mão Na lomba da nega do nego Rubão Que sempre trazia na cinta um potente canhão Felizmente, nesse dia, ele não tinha nada não Mas, mesmo assim, todo mundo saiu saindo na mão Catiripapo pra lá e pra cá Quebraram o quengo do nego Vavá Ao invés de samba teve treta até o sol raiar Cido Sapo e Zé Girino, os dois irmãos Guarda civil e ladrão respectivamente Enquanto o mais novo roubava os presentes O mais velho dava a voz de prisão Ao Nêgo Preto Três Dente, que nada entendeu Foi-se embora de carona dentro de um camburão Mas mesmo assim todo mundo seguiu saindo na mão