Às vezes eu sinto fortes emoções E os meus olhos ficam lagrimejando Dentro do meu quarto fico meditando São grandes momentos de reflexões Fico renovado com os momentos bons Então eu começo a glorificar Dobro os meus joelhos, começo a orar E o meu pensamento vai se ampliando Parece, eu vejo, Jesus caminhando Pregando o Evangelho na beira do mar Às vezes eu vejo o cego Bartimeu Assentado no chão com uma sacola As mãos estendidas, pedindo esmola Clamando o nome do Filho de Deus Vejo os escribas e os fariseus Ordenando para o cego se calar Eu vejo Jesus se aproximar Dizendo ao cego: que queres que eu faça? Bartimeu curado pela sua graça Acompanhando o Mestre na beira do mar Às vezes eu me sinto lá pela Judéia Vejo Pedro pescando pela madrugada Dizendo a Tiago: não peguemos nada A minha tarrafa está muito velha De repente, no mar da Galiléia Um homem de branco a se aproximar Ordenando a Pedro pra ele lançar A sua rede ao lado direito E Pedro feliz, muito satisfeito E os peixes pulando na beira do mar Às vezes eu vejo Jesus Nazareno Curando leproso, cego e aleijado Se encontrando com um homem endemoniado Lá da província dos gadarenos Quando viu Jesus, foi logo dizendo Viestes aqui pra me perturbar Jesus começou a lhe interrogar Ele disse: meu nome é legião Jesus expulsou com muita unção E ele foi liberto na beira do mar Às vezes eu vejo o povo hebreu Indo pra Canaã, perdidos no deserto Deixando o caminho que era mais perto Que seria pelas terras dos filisteus Vejo Faraó e os soldados seus Dizendo: o povo nós vamos buscar E Moisés clamando a Jeová O mar se abrindo, o povo passando Também posso ver Faraó se afogando E Miriã cantando na beira do mar