Onde a dor levar Tento em vão relembrar Uma canção tão breve quanto amar Só então, revelar a paz De sinuosas melodias irreais Dos sóis perdidos, olhos tão bonitos Cá, nas noites sem luar Disfarço o meu pranto ao te lembrar Foi lá... Onde não há paz Tento em vão relembrar Uma canção distante feito o ar Sem razão me roubou a voz Lembrando gritos, frios aflitos Frente ao mar Que em calmarias tão bravias Traz a paz das noites sem luar Invoco meu pranto ao te lembrar Foi lá... Tateando as noites cartas vão rasgar E nas fotografias inda irão se olhar As noites sem luar Invoco meu pranto até lembrar De lá... E os dois vazios seguem rios Para o mar Em calmarias tão bravias Vão travar Batalhas frias, guerras nuas De um olhar, Talvez um dia volte a lhe escrever... ...Jamais.