Então vem cá, tempestade não é chuva de verão Tu se confundiu até na estação O que esse mundo quer te mostrar Então vem cá, tempestade não é chuva de verão Tu se confundiu até na estação O que esse mundo quer te mostrar Queria fazer dar certo, mas as mágicas mudaram minha direção E eu caminhei até, no horizonte o banho num rio de lágrimas Descobri uma canção pra renovar a fé Se a Lua vem, e o Sol se vai, me sinto em paz, me sinto bem Se eu estiver sem, lutarei mais, e os meus rivais não são ninguém Sinto a batida, grito a vida é bela, amores pelos ares que balanço minha bandeira Oh, vem bailarina, nossa capoeira e pra você os versos que eu escrevo na favela Cheiro de flores e nós dois na feira, pra combinar com o dia trouxe rosas amarelas Verdade viva, não somos novela, sou grato aos orixás pois ainda é possível tê-la E eu sou grato aos orixás pois ainda é possível tê-la Então vem cá, tempestade não é chuva de verão Tu se confundiu até na estação O que esse mundo quer te mostrar Então vem cá, tempestade não é chuva de verão Tu se confundiu até na estação O que esse mundo quer te mostrar Deixa eu no meu momento, vivo louco, noite adentro sim, não sei pra onde ir Cada um com o seu jeito aprendi a ter respeito a tudo aquilo que eu já vivi, e vi Não é pouco, já vi muita máscara cair do rosto Já me abençoei e me livrei de encosto, já respirei fundo pra sobreviver ao mundo oposto De novo, eu fiquei tão sóbrio que eu acabei louco, eu gritei tão alto que eu fiquei rouco Eu liguei um foda-se pro mundo inteiro ouvir Então vem cá, tempestade não é chuva de verão Tu se confundiu até na estação O que esse mundo quer te mostrar Então vem cá Uns tão se matando pelo que não tem, enquanto outros matam o que já tem Onde é que esse mundo vai parar Então vem cá... Vem cá Então vem cá