Fazendo a noite entre as mãos e tendo as rédeas Do seu cavalo escuro para galopar E entre os dedos ter domínio dos caminhos Cheios de carinho e de histórias pra contar De noite a serra se esconde na neblina Como a menina quando vê o amor passar E dos seus olhos caem gotas pequeninas Como o orvalho a madrugada vem molhar, ah, ah Mas quando chega a madrugada eu fico aflito Com meus conflitos tentando me retratar Escrevo versos, jorro como cachoeira Cavalgo areias cheias da luz do luar Comendo estradas pra encurtar o meu caminho Sigo sozinho sem ter tempo pra chorar Levanto o céu escuro no alto dos montes E quanto mais eu corro mais demoro a me encontrar, ah, ah