Seis da tarde, a sombra do trem Na poeira, o desenho de alguém A promessa por vê-lo voltar Suspendia do chão, imprecisa Não sabia Se o instante de amor se firmou Ou se o tempo afastado levou E quem longe a visse ali Saberia que estava a esperar Todo o brilho pausado no olhar Tinha a força da vida inteira Não falava Se a imagem daquele vagão Era fato ou história de amor Onde ele estava? Logo atrás do trem? Poderia amá-la também?