O galope só e bom quando é a beira mar O galope só é bom quando se pode amar Esse mote só é bom bem livre de cantar Falar em morte só e bom quando é pra banda de lá É sacode a poeira Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança Me dê um cadinho de cachaça... Me beije, me aperta, me abraça... Depressa, correndo, vem ligeiro Me dê teu perfume, dê um cheiro Encoste em meu peito o coração Que eu vou mostrar pr´esses cabras como se dança um baião E quem quiser aprender é favor prestar atenção Casa de ferreiro, espeto de pau Quem não bole em espinha nunca vai se dar mal Quem não dança minha dança é melhor nem chegar Se sacou do punhal tem que sangrar Tem que sangrar, tem que sangrar É sacode a poeira Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança Deixa essa criança chorar / Deixa essas criança chorar Não adianta cara feia, nem adianta se zangar Que ela só vai para quando essa fome passar ... E doutor, uma esmola a um homem que é são ou lhe mata a vergonha, ou vicia o cidadão Casa de ferreiro, espeto de pau Quem não bole em espinha nunca vai se dar mal Quem não dança minha dança é melhor nem chegar Se sacou do punhal tem que sangrar Tem que sangrar Tem que sangrar É sacode a poeira Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança