Que tempo bagual, faz três dia' que chove Saio campo fora passear no potreiro Juca bibiano, tu vai lá no bolicho Me traz uma canha e pedra pro isqueiro Dois maço' de palha e um quilo de erva Que eu fico sovando o couro d'um tamoeiro Se me sobrar tempo, eu soco uma canjica Pra, logo de noite, nós comer' com puchero Tu pega meu poncho que o teu tá furado Eu fico entretido enquanto o tempo passa Minha melena véia' já tá ficando moura E o bigode velho curtido na fumaça Saio no terreiro, bombeio pro tempo Pra espantar a friagem, bebo uma cachaça Esquento a chaleira e preparo um amargo Me sento num cepo e descanso minha carcaça Na boca da noite, o bibiano me aparece Traz uma mulita que o cusco pegou Tira a buchada e bota sal no casco Comer com batata que ele aferventou Vem contar proeza de jogo de truco D'uma China véia' que ele se amasiou Quando se emborracha, se atraca a contar Sempre a mesma coisa que já me contou Eu perco o sono escutando o vivente Contando lorota de farra e namoro De jogo de osso, carpeta e carreira Costela quebrada do coice de um touro O que lhe sobrou de tropa e de doma A adaga de s e um cavalo mouro Retrato de China, ele carrega na guaiaca Das unha' dela, tem sinal no couro Retrato de China, ele carrega na guaiaca Que, das unha' dela, tem sinal no couro