Senhor a humanidade se perdeu Senhor mas é preciso entender que o pão É o alimento para salvação Tenho a visão de Deus Pra fome que se espalha sobre a mesa Pai! A massa tem as suas leis Ergueu nações, puniu os reis Há tempo que a receita é mantida Trigo debulhado a transformar Fez sustentar a vida Era fome no porão Era o homem sangrando o irmão De pele negra castigada pela dor Comendo o pão que o diabo amassou Chega! De ver o mundo em pedaços A vida passa a não valer nada Sobram migalhas pela estrada E ainda falta ‘‘o que comer” A luz que vem do céu Conduz o meu Borel Se Deus é por nós, ouça nossa voz Tijuca, pra não viver no cada um por si Oh pai, multiplicai Eu quero dividir Rogai por nós meu criador Teus filhos cantam em louvor Que nunca falte sabedoria Pelo pão nosso de cada dia