Alguns possuem teto e o próprio chão Sabem regras desprovidas de exceção Construíram de algum jeito sua vida Mas não conhecem fome sem comida Outros são tratados como chão São pisados sem poder ter expressão São secos como a casca da ferida Que cuidasse podendo ser mantida Pobre do tolo que pensa em curar Com mera palavras a doença mais cruel Todo o problema esta vestido para enganar As televisões e nas armas de quartel Temos que entender que a sujeira esta no ar E querem nossas mentes fechadas pra pensar Os culpados ficaram em gargalhadas Enquanto nós fingirmos de piadas Os danos da farsa se escondem pra falar Que a culpa é dos famintos do desterro Retiram de seus próprios ombros qualquer erro E calam a tudo que não mais lhes interessar Criam os conflitos e fingem se espantar Confundem as ideias de quem tem boa intenção Mas nunca ajudariam a solucionar Pois teriam que escolher uma só posição Pobre do tolo que pensa em curar Com mera palavras a doença mais cruel Todo o problema esta vestido para enganar As televisões e nas armas de quartel Temos que entender que a sujeira esta no ar E querem nossas mentes fechadas pra pensar Os culpados ficaram em gargalhadas Enquanto nós fingirmos de piadas