O cheiro doce que me recebe Quando chego ou simplesmente passo Me vem do fruto que se concede Na fertilidade de um grande espaço Fruto que é o ouro, que trás o ouro Com os calos das mãos Faz o sabor de tudo, põe comida na mesa Faz nossa diversão Maquinarias que barulhentas Vão e vem levando toneladas Fogo, fuligem e ferramentas Tinindo batendo amoladas Foiçadas no tempo Descendo, subindo, cortando, montando outro tempo Lâmina afiada Garante o sustento do punho onde é colocada Trazendo as mudanças Correndo nos dedos, fazendo pesarem as balanças São mercadorias Compradas, vendidas, trocados trabalhos dos dias