Alô turista, eu agora vou cantar As belezas naturas do meu lindo ceará Alô turista do sul Alô turista do norte Pegue já o seu transporte E vem ver o mar azul. Çeará, de norte a sul E um misto de beleza. De geri a fortaleza, Do sertão a lbiapaba Onde deus pintou a aba Do chapéu da natureza. Ceará, terra da luz Onde a paz fez seu reinado Quem chega fica encantado Com os seus mares azuis Quem gosta de “jazz e blues” O destino é guaramiranga Se tem praia, bota a canga Se tem tanga, bota a sunga Se tem sol, ninguém resmunga Deixa a sunga e tira a tanga. Vem conhecer fortaleza De “alencar e lracema” Ele, o autor do poema Ela, a dona da beleza Vem contemplar a grandeza Da nossa cidade bela Os prédios em volta dela São gigantes de concreto Presente dos arquitetos Que se encantaram por ela Não deixe de visitar O maciço de baturité Veja a serra como é Olha a mata como está Não esqueça quixadá Terra da galinha choca Os climas de ltapipoca: Serra, sertão, litoral A beleza de sobral E frio da meruoca. Horizonte é destacado Por sua gente e o seu solo O segundo maior pólo Industrial do estado Camocim, é meu reinado Granja, é meu berço natal Aquiraz, foi capital Sua história é coroada Viva canoa quebrada Tesouro do litoral Alô turista, eu agora vou mudar Das belezas naturais, pras riquezas culturais Do meu lindo ceará. No cenário cultural O ceará é completo Ouça os irmãos aniceto Com sua banda cabaçal Cantoria, festival Artesãos do juazeiro Cego aderaldo, “o violeiro” Que o brasil sabe quem é E patativa do assaré Famoso no mundo inteiro. Quando falo em canindé Tô falando em são francisco Juazeiro, é padre cícero Outro reduto de fé Não esqueço são josé Que é nosso padroeiro Quando não chove em janeiro E em fevereiro é escasso Só 19 de março, Reza a crença do roceiro. Nossa maior vaquejada E a de itapebussu Conheça o maracatu O cordel e a embolada Outra festa animada E o são joão daqui Conheça o aracati Sua história e seu retrato E a exposição do grato A maior do cariri Há dois tipos de forró Que alegram nossa terra O chamado pé-de-serra Proibido dançar só Tem gente que acha melhor O forró metalizado Que a moça pra um lado E o rapaz vai pro outro E uns batendo nos outros Mas ninguém sai machucado. Hoje o nosso artesanato E produto de primeira E no barro, é na madeira E na renda, é no trato E na palha, é no mato Hoje tudo vira arte Cada um faz sua parte E as partes formam conjuntos Todos trabalhando juntos Pelo pão que se reparte Meu ceará das rendeiras Vaqueiros e pescadores Dos santos, dos lavradores Das misses e das parteiras Das serras alvissareiras E dos sertões escaldantes Dos mares, dos navegantes Da música e dos humoristas Nordestinos, “são artistas” Cearenses, “são brilhantes”.