Tião Carreiro e Pardinho

Ditado Sertanejo

Tião Carreiro e Pardinho


Tom: G

[Intro] G  D7  G  D7  G  D7  G

G                  D7                      G
No lugar que canta galo, de certo que mora gente
C                    D7                          G     D7  G
Que é muito bonito é lindo, que muito feio é indecente
C                     D7                   G
A água parada é poço, riacho é agua corrente
                 C  D7                  G     D7  G  D7  G  D7  G
Toda briga de muié, o que faz é lingua quente

G               D7                        G
Onde tem moça bonita, de certo que tem namoro
C                D7                      G      D7  G
Onde tem muié baixinha, tem relia e desaforo
C                       D7                    G
Mistura sogra com nora, pode ver que ali sai choro
                     C   D7                     G   D7 G D7 G D7  
Na vila que tem polícia, banho de pau d'água é couro
G

G                D7                     G
Amor de muié rusguenta,  Catinga Jaratataca
C                 D7                         G    D7  G
Doença do rico é gripe, doença do pobre é ressaca
C                      D7                  G
Dança de rico é baile, dança do pobre é fusaca
                   C   D7                  G    D7 G  D7 G D7 G 
O rico educa na escola e o pobre educa no tapa

G                       D7                          G
O que agrada moça é carinho, o que agrada véio é café
C                D7                       G  D7  G
O homem que fala fino, não é homem nem muié
C                       D7                     G
A muié que fala grosso, ninguem não sabe o que é
                       C   D7                    G D7 G D7 G D7 G  
O lar que não crê em Deus, quem domina é o Lucifer

G                D7                       G
O que faz sapo pular, tem que ser necessidade
C                  D7                          G   D7  G
Pessoas que falam muito, nem todos disse a verdade
C                               D7                  G
Com o tempo a flor perde a cor, e nóis perde a mocidade
                   C     D7                 G    D7  G
O janeiro traz velhice e a velhice traz saudade