Carreiro velho olha a canga do seu boi chora a saudade do tempo que já se foi Naquela estrada já não passa mais boiada ficou triste abandonada que nem eu, tão infeliz E o velho carro corroído pelos anos, vai aos poucos definhando qual o canto da perdiz. Carreiro velho olha a canga do seu boi chora a saudade do tempo que já se foi Carreiro velho vai cantando uma toada de olho na invernada percorre tempos atrás Vai ruminando as mágoas que tem no peito mas sabe que não tem jeito, seu tempo não volta mais Carreiro velho olha a canga do seu boi chora a saudade do tempo que já se foi.