Cravo o credo na puta que pariu Junto com todos as outras coisas Com fotografias que não valem mais nada E nem mais apenas, memórias hoje são: Apenas espinhos que rasgam minha alma. Minha pele cheia de sarna Tem repudia desta malta, Pai afasta de min este cálice De vinho doce e tinto de sangue Que embrulha as minhas tripas E faz com que a única saída seja o som alto Que estoura meus tímpanos Podendo fazer eu perder o juízo Faz eu entrar na roda. Voltando ao assunto desta malta, Dispenso adjetivos, nomes próprios, E até mesmos os pronomes de tratamento, Só lhes restando os pronomes pessoais do caso reto, E principalmente do caso obliquo. Antes de sair deste recinto, Deixo a praga que herdo o dom de lançar De marques de Sade, Gregório de Matos, Augusto dos Anjos, Cazuza, (a mesma boca que beija é aquela que escarra) Para os mais velhos deixo a praga Que não ocorrera agora Pois já estão quase mortos Mas que sejam infelizes Nos próximos papeis que irão representar.