Vinheta: Toda Rua tem um fim Neurótico Toda Rua tem um fim Perverso Toda Rua tem um fim psicótico Toda Rua tem um fim submerso Quando a cortina levantar, onde você vai estar Quando ávidos pela sua derrota, por ter errado a rota Todo manco (puto) Pegando santo Como o palhaço na cara levando a torta A loucura bateu sua porta Disposto a ajudá-la teve gente Pra mostrar seu lado demente Incoerente Inconseqüente Te atazana Enche o saco e te inflama E quem te ama não te ama Só reclama To precisando de um espaço vazio Não quero me mostrar como ser arredio Mas hoje só tava precisando de solidão Quando eu estourar Ninguém vai suportar Mas meu estresse ninguém quer tentar sequer aliviar Quando a loucura chegar quem vai ter a força pra me botar na camisa de força ou vai me impedir de prepara minha forca Pois a loucura às vezes cura, mas a s vezes é dura e dói feito fissura aberta rasgando teu externo Externalizando tudo que preciso E se ta com medo que espirre em você É só sair de perto pra também não sofrer Cavo um buraco em pensamento Me jogo nele e cubro de cimento Pra nunca mais ouvir sentir esse sorrir Desbotado que ta por todo lado Dos caretas mais bolados Desse nicho onde são a maioria me causam azia e disritmia REFRÂO Infinitamente amargo na tua mente alcanço Só desejo o bem aos que querem me ver manso Pois a angustia me puxa pra baixo E esse faixo de luz arde na minha retina Quando vejo que a menina dança Que a criança dança Que o casal dança Mas que tudo é perecível Hoje a menina é uma velha, a criança cresceu E o casal separou REFRÂO