Quando as flores de maio começarem a repetir Pro floricultor tentar sorrir E num esforço vier a suplantar Quem estará cuidando da minha vesícula biliar Se cacos de vidro caírem no chão E se caso estiver descalço isso será sua prisão Cavaremos o chão caso erre o caminho Mas Oxalá, que agora não me encontro mais sozinho E fui parar bem lá na china Mas não interessa, o que importa é a rima E se vocês não quiserem me ouvir: - Eu vou meter a porrada em vocês! Quando os homens de marte chegarem na avenida rio branco Todos fugirão, pois são covardes, Cabra da peste vira calango Eu só queria cantar e ter alguém pra me escutar. Eu só quero rimas libertarias Pois liberdade é imaginaria, pois: - Tem a lei da gravidade...A lei da oferta e procura... A lei da relatividade... e até a lei do retorno... Quando os que são de mais começarem a ser de menos, Não procure em alcatraz ou explicação nos co-senos É só besteira... é só balela Só queria estar com a garota mais bela Ouvindo o som que sai da televisão Ou deitado à rede ou a subir pela parede. E que apenas estes versos venham a terminar Pois pra min já ta perdendo o sentido E quando meu som cessar Quero ser realmente aplaudido.