Turbinas são feitas de desejos engarrafados Grandes hélices cruzando sonhos deformados Carne cortada ao meio liberta a alma Redemoinho da palavra fluída Na fabriqueta da contra-máquina tem duas placas Proibido jogar chaves de grifos (e afins) na engrenagem! Proibido gerar lixo no recinto! Não se para o tempo, maquina burra Flua nessa pangeia ilusória Reflua como cosmo que se extingue Para alguns é a cadeira elétrica que julga Indefeso, julgaram-te forte e sábio Criança replicante dentro do relógio injusto O futuro lhe brilha nos olhos com raiva