Sempre que um vento forte vem Balanços balançam sem ninguém Sempre que ninguém ta vendo A goteira pinga, o brinquedo brinca Tudo move O invisível toma forma Elevador fica parado A planta já crescida Escada tão vazia A onda já apagou a areia Pescador pescado pela sereia Motocicleta foi no assalto Borboleta é a flor que cai do alto Anúncio, prenúncio de coisa nenhuma Abismo, batismo do inominável Canção tocada pra ninguém ouvir Porta fechada deixa de existir