Um jogador nato Um jogador em meio à multidão que mutila adversário Ela era fome quando me chamou, ie Cês são Paris, eu sou puma, fi do mais próximo Tava ali no asfalto, plástico preto, tampando o rosto Dei a volta no mundo, um cara sábio disse Será que eles num vê A tristeza de quem limpa sua sujeira Porque o sonho ainda é ser livre Mãos calejada ferida farpas Será que eles num vê, hã Será que eles num vê, hã Será que eles num vê, hã Será que eles num vê, hã Fiz do meu nome meu sonho (fiz) Fiz do meu rap meu sonho (diz) Diz pros menino lá E aí, primo, fica tranquilo, que eu tô voltando Esquentei um café 3 da madruga Tipo lapso lembrei da fuga eu e o lápis Num era eu e o lápis, éramos menor na peça E o mundo querendo nos engolir Nem é bom lembrar Já num lembro bem de alguns lugares Que tive a alguns anos atrás A correria era por a paz Parece que a guerra aumentou mais A cada dia a guerra aumenta mais A cada dia parece ser tarde demais O cerco fechando O clamor e os gritos ainda pedem paz Honro meu pai, minha mãe, ié Exemplo pra dar pros meu filho, ié Mas lá no PS, outro dia Trombei um moleque de 11 que tentou suicídio Ié, na falta do pai, ié, na falta do amor Vai saber a falta que te faz Noites são tristes e eu não pude prever a falta nos faz Homens se perdem quando ainda meninos, eu mesmo vi Mas num tinha percebido que não éramos assim, então me omiti Reconhecendo o campo, os tio tudo é uma rima contra Tudo é um ímã, tudo é nada aqui na vila A chuva rega seu jardim, goteira no vizinho Alaga minha casa, meu ego é o vazio da frustração Em silêncio, engulo a seco minhas lágrimas É tipo na terra onde constroem mansão Ricos constroem mansão Nóis se preocupa em dividir o peixe e o pão