O amor é pé di pirambeira,” iu” O amor é pé d’Ubirajá É uma doença matutina, vespertina e alucina Gosto de umbu-cajá Mel e limão correndo a boca, viu? Saudade que no peito dói E paixão que tanto mata A distância tão ingrata Desejo pensar em nós Vem e mata essa saudade Verdade que o tempo não condiz Ameniza e afaga essa tristeza Que a lágrima apaga o chão de giz Vem retoma o meu sorriso Não foi dentista que tirou Junto com meu céu o meu juízo Que a raiva cultivou