E faça meu mandato Que eu me entrego mesmo Vem com teu calibre Não dispare à esmo Não se quebre em prantos Não, não vale a pena Encolha as asas mude o rumo e a cena Não mude o paraíso agora Que o meu vôo será Voando pelo mundo afora contigo Não traga nem papel nem colo Pra se libertar Que a vida enfim se baseia no dilema intenso Esquecer o mal que te agarra e se agarrar ao melhor momento Não se apóie em frases Faça teu caminho Teu suspiro fraco não move moinho O papel de corda e a gaiola aberta Tua ração teu sonho hoje tu desperta