No céu ecoou tambores do ayô, oh A Real Mocidade é nó na madeira Bate no couro, levanta poeira! Agô meu pai agô, exu anunciou Abram caminhos pra realeza Na força do oxé kabecile xangô Liberta o filho yorubá Tambores vão rufar no rum de alujá África, berço da humanidade, Ayô traz felicidade Atravessou o mar, axé pelos terreiros O índio dançou em rituais Herança dos meus ancestrais Tambor de crioula, frevo e maracatu Tem marujada, arrasta pé Dancei congada e boi mamão Salve o divino, minha devoção! Samba que corre na veia, de alma brasileira Malandros, poetas imortais Surdo, repique e pandeiro Partideiros, antigos carnavais Samba de nobre guerreiros Giram baianas, lá vem meu leão Pode aplaudir, no rufar da trajetória 35 anos de história Respeitem o meu pavilhão