Agora deixa comigo, que com rap faço perceber Por mais que todos são contra, quem decide a vida é você Falar é a coisa mais fácil, ninguém gosta de escutar Cuidado pra não se prender, no que era pra te libertar Um monte de bico que fala, já to legal desses fela Querem a paz pra mandá-la, não aprenderam com mandela Pior que se perde uma bala, encontrando uma alma bela Mercado proibido é opala, a mil com fuzil ela mela Querem minha mente na vala, pra depois acenderem uma vela Deixa que sempre dão pala, eu aprendo com o erro desses pela Mina mente livre escreve na sala, pra não sentir minha alma numa cela Com tempo pode até cansa-la, quer ver meu final? Cancela! Pera,acende outro beck, quis um beijo num copo de breja O skp bem louco de rap, orei, não vi fé no que chama de igreja Eu vi no olhar que brilha do homem de família falando o que almeja Outros que só botam pilha no trampo que trilha na ilha que seja Tem quem se alimenta de almas, e serve o sonho na bandeja Vomita no teu futuro, te deixa no escuro pra que ninguém te veja É louco que atira em louco que gera revolta e vem outro e vinga O mundo ta tendo overdose tomando outra dose dentro da seringa Quando pequeno policia e ladrão, hoje o menor só quer ser o coringa Se suja quem mexe com tinta, também quem ta perto, essa merda respinga Não entende a mãe que se preocupa, você da desculpa, e ela te xinga Acha que o rap é beck na boca, com a mente louca, chapada de pinga É muito mais que loucura, e que uns cds dentro da mochila Levo força como oração, e tranquilidade como camomila A vida ta acabando, a morte é quem desfila Ninguém atira flor, mas até com a flor fuzila Me pego pensando na vida, pior é pra gente que sonha de mais Há um tempo não durmo direito, consequência que a vida te traz Na empresa mãos a obra, a vida cobra quem cochila Efeito dominó, sem dó, é só mais um na fila Eu sei que tudo muda, não sou o mesmo de tempos atrás Assumo não durmo direito, em outro turno que fumo demais Eu pego a minha insônia, sem dormir eu te faço sonhar Pensando em mudar o amanhã, ignora o agora e deixa passar Faço um milhão de perguntas, e infelizmente não tenho resposta Fato que chapo num mato, e os rato chato não gosta Malaco, não ouve boato, derruba barraco, com a alma disposta Fraco, cato meus cacos, nosso retrato, você deu as costas Frio, ela de casaco, acendeu o tabaco, e fez a proposta E eu, que já tava sem saco, ouvi o seu trato, a ideia exposta Por mais que ela tava bonita, suas palavras são como veneno Sua companhia é como a solidão, e o teu calor é como o sereno Tuas palavras são facadas, em lagrimas se afoga Atravessando um precipício, equilibrando numa corda Eu vim fazer diferença, não aceito só existir Eu perco com a minha verdade, mas não ganho tentando mentir