O amor floresce em flores na sepultura Minha alma despedaçada, minha mente Floricultura Do peito faço jardim com solo fértil para brotar tudo que precisa ouvir, mas tava foda de escutar Minhas palavras são flores, espinhos decepciona a fama chama amigos Sofrimento seleciona com o tempo se acostuma e aprende a viver regar o que importa e nas folhas escrever não vai podar meu sonho, a maldade prolifera me sinto no outono recitando primavera e a gente mata divide cada com por sua cota Dinheiro vivo aqui é o que produz mais flores mortas, mas que colher fruto penso em plantar sementes fazer brotar no deserto com raízes resistentes a beleza é roubada e a vida vale poeira entre rosas e pólvoras tem flor que não se cheira na selva de metal, compaixão não existe alguns festejam luto vai pra luta no apetite drink no hotel, champanhe branda só com seu chofer tem quem nunca viu o mar e nasceu contra a maré tem praga na plantação trago de volta o que cê tinha, uns agem como inseto e outros são ervas daninhas humanos comem alma Tem planta que é carnívora e até quem tá do lado beija e age como víbora não vou ficar plantando porque eu nasci pra voar, minha raiz não tá na terra tá aonde quer que vá, suas línguas são uma serra cortando tudo o que eu fiz Não faz o bem e quer falar de cortar o mal pela raiz em cada letra uma muda pra ver se esse mundo muda deixaram minha alma muda com o olhar pedindo ajuda progresso desabrocha inveja em competidores convivi tanto com espinhos vi que nem tudo são flores. Parte Felipe Rogovski (Cria da quebra) Cheiro de flores cativa, mas não ensina como os espinhos aqui o jardim das angústias no peito, nasceu sozinho regado por lágrimas sou jardineiro da minha fé e os tombos do semelhante é exemplo pra eu tá de pé convicção são fúteis quando flores convertem mortes aos que nem trevo de mil folhas interferiu na sorte ainda dá tempo tio Que as rosas geram sorrisos antes em vida quem ama do que em morte arrependido, entenda, que ostentação nas Ferrari rapaz compra buceta, infla ego, mas não traz de volta os pais que os valores não se invertam de nave ou a pé morrendo pobre fudido, mas orgulhoso de quem é meu truta as cicatrizes já não gemem, não dor, levam como lembranças quem o mundo não adaptou se corromper não é opção conheço o Boss do jogo onde venenos criam heróis que não matam rato no soco não quero que crê em mim, mas não espere ser tarde para que o nome tatuado vire a homenagem lágrimas regam poemas como rosas de Hiroshima, mesmo que ninguém veja, meu caderno tem mais que rimas.