Eu quero te levar agora Para a Argentina A cerca de um festival Aonde se toma cerveja Para sair da rotina Até ficar em um bom grau O dono da festa pesa 200 kilos De uma bondade infernal E todos os índios na ribanceira Sacrificam latas pro ritual E a música corta o peito da garçonete Que tem nos olhos o fim E que se distrai com todos os forasteiros Que um dia sonha pode levá-la dali As garotas conversam sobre futilidades Mas estão sempre atentas ao som São envoltas de uma certa verdade Que faz falta aqui na pele marrom Eu vejo o sorriso na cara de Elias Quando toca o seu acordeom E a festa só ferve ao embriagar-se o dia Quando a lua chuta pra fora o sol E a música corta o peito da garçonete Que tem nos olhos o fim E que se distrai com todos os forasteiros Que um dia sonha pode levá-la dali Eu vou te levar agora Para uma cidade esquecida Chamada Pedro o São No bar da esquina Pessoas seguram a rotina Com conversa dinheiro e paixão E a música corta o peito da garçonete Que tem nos olhos o fim E que se distrai com todos os forasteiros Que um dia sonha pode levá-la dali