Mas como pode? Toda vez que eu assobio Lembro dos óio do rio Onde um dia eu quis nadá Daquelas água Que era turva e cristalina Vi sair uma menina Que me viu assobiá O assobio Que cantava meu alento Era um pedaço do vento Que queria se casá E como a gente Escolhesse a própria sorte Dei de cara com a morte Desviei o meu oiá Mas como pode? Toda vez que eu desvio Na barriga dá um frio Que é difícil de tirá Ai, se eu pudesse Acendia uma fogueira Me deitava ali na beira Pra podê me alumiá Quando assobio Arrepio de chorá Olhei pro rio E fui pra beira assobiá