Quem se conhece não conhece é nada Somente instantes revezados da vida Eu sou antigo, é certo Pego teu braço A minha história bem trançada de amor Apaga a Liz do quarto e sinta a bonança Que a rotina gosta de castigar Tornando velhos, sempre cansados Os sete lados que nós temos do amor Ícaro de sorte, vôo rumo norte Nas minhas penas vão traços de dor Fibras cansadas, que mãos liberadas Vão repintando, guardados de amor E eu vou querendo sempre os mesmos pecados E eu vou querendo sempre os mesmos pecados Dos sete pratos, os sete lados Todos os lados que nós temos do amor